20 de out. de 2016

O Pentágono alerta; o bicho vai pegar !

Vídeo do Pentágono prevê um futuro terrível e “inevitável” para a humanidade até o ano de 2030.

Um suposto vídeo, alegado como criação do Pentágono para orientar soldados americanos a se prepararem para o caos social iminente, está causando reboliço na WEB.
 
Sábado deixarei aqui o vídeo do Hangout
e mais informações sobre esse bate papo
O título do vídeo que "dizem ser produzido pelo Pentágono", tem 5 minutos de cenas dramáticas cotidianas, dessas que vemos todos os dias na TV, com o título de: “Megacidades: Futuro Urbano, a Complexidade Emergente”.

O vídeo apresenta favelas, catástrofes ambientais, crime organizado, guerra civil, tudo ilustrado com cenas de caos social, descritas por um locutor de voz empostada, nada diferente desses “vídeos caseiros” que assistimos por aí do tipo; “fim do mundo”.

Tem legendas.


O mais intrigante é que o texto não retrata essa guerra urbana como sendo patrocinada por terroristas, velhos conhecidos. Pelo contrário; o seu maior inimigo, alertam, pode ser o seu vizinho!

"As megacidades são sistemas complexos onde as pessoas e as estruturas são compactadas em conjunto de forma que desafiam tanto a nossa compreensão do planejamento da cidade e doutrina militar". "Este futuro é terreno fértil, incubadoras e plataformas de lançamento dos adversários e ameaças híbridas."

Achei interessante esse movimento (de repente) de alertas para todos os lados. Governos Alemão, Checo, Português e outros alertam seus cidadãos para estocar alimentos, água e tudo mais que necessitam para no mínimo de 10 dias, isso porque os governantes acreditam que não terão como atender rapidamente a população caso um evento “de proporções gigantescas” ocorra nos próximos anos (meses?).

Megacidade é o termo que defini uma cidade com mais de 10 milhões de habitantes. Até 1950 não existia nenhuma megacidade, mas em 2013 já havia um número considerável delas pelo planeta.

A maioria dessas cidades está situada em países emergentes ou de terceiro mundo, com altos índices de criminalidade, crescimento demográfico, pobreza, falta de saneamento básico, poluição, violência urbana e congestionamento, dentre outros. Um coquetel explosivo pronto para ser agitado com apenas um evento básico.

O vídeo foi usado como parte de um curso de "Avançado de Operações Especiais e Combate ao Terrorismo", oferecido pelo Jsou no início deste ano, para uma aula sobre "A ameaça emergente Terrorismo".

Jsou é operado pela US Special Operations Command, voltado para a preparação de forças de operações especiais "para moldar o futuro ambiente estratégico, fornecendo educação profissional militar conjunta especializada, desenvolvimento de SOF graduação específica e de pós-graduação, programas acadêmicos e pela promoção da investigação de operações especiais."

Que tipo de “evento” catastrófico poderia ocorrer? São tantos, mas podemos citar os mais fáceis:

Blackout (apagão generalizado) de uma Megacidade como Rio de Janeiro, por exemplo, Nova York, ou Paris.
  • Sem energia elétrica não há água, não há movimento das bombas nas adutoras para levar água aos centros urbanos.
  • Sem água e sem luz, não há serviços básicos como fornecimento de alimentos, higienização nos hospitais, refrigeração, combustível, dinheiro (caixas eletrônicos) etc
  • Sem água, alimentos e dinheiro, não há segurança.
Não esqueçamos do Furacão Katrina (agosto/2005) matou mais de 2.000 pessoas - em Nova Orleans (USA) - vítimas subseqüentes das inundações, deslocando cerca de 1,5 milhões de habitantes para outros ambientes não familiarizado.
 
Nova Orleans (2005)
Foi observado em estudo adiante o evento Katrina que os recursos pré-desastre podem influenciar o grau de exposição aos efeitos psicológicos e de saúde dos desastres. Este foi claramente o caso com o furacão Katrina, onde as comunidades de baixa renda, de cor, foram mais vulneráveis ao seu impacto (Adeloa, 2008). 

A maioria da classe alta e famílias de renda média evacuadas antes da tempestade e lugares garantidos em hotéis, ou com a família e amigos em outras cidades, quase não experimentaram privações, estresse e medo, problemas pós traumáticos.

Descobriram que, entre os sobreviventes que não evacuaram de Nova Orleans, mais de 1/3, faltava um meio de transporte.  Além disso, aqueles que são pobres tendem a receber e atender menos aos avisos de evacuação, aumentando seu risco de exposição.  

A pesquisa indicou que os indivíduos com maiores recursos tanto econômico, quanto de instrução, têm menos perdas e menos estresse como resultado de desastres.

A desigualdade entre pobres e ricos vai aumentar em caso de uma catástrofe de grande proporções.

A luta pela sobrevivência resultante em meio a escassez de recursos elementares de vida dará a tônica dessa batalha sangüenta e futura.

Os menos afortunados invadirão prédios bacanas das orlas marítimas. Invadirão triplex e coberturas - que sem eletricidade - não terão como barrar o ir e vir de seus ocupantes. Os pobres vão correr atrás do que a sociedade não os deu, ou tirou deles a chance de te-lo.

As tensões étnicas e religiosas serão um elemento a mais nessa disputa territorial. Os militares precisarão “se reinventar”, porque será cada vez mais difícil identificar e atacar os inimigos misturados em meio à população.

"Estamos diante de ambientes que os senhores da guerra nunca previram", "Estamos diante de uma ameaça que nos obriga a redefinir a doutrina e a força de formas radicalmente novas e diferentes." Esse é o nosso mundo do futuro, para o qual não estamos preparados”.
adverte o narrador no vídeo.

Até Sun Tzu, autor do livro: “A Arte da Guerra” foi citado como exemplo estratégico: “evite as cidades, ou as cerque”.

No final do vídeo a mensagem fecha com chave de ouro através de uma simples imagem: Um soldado usando uma máscara, sugerindo a possibilidade de ataques terroristas com armas químicas ou biológicas...

O vídeo foi produzido de forma privada “pro-bono” na primavera de 2014 com base em “Megacidades e o Exército dos Estados Unidos"... "...foi feito para uma audiência militar interna para iluminar os desafios de operar em megalópoles" disse o porta-voz do Exército William Layer

A falta de abertura e fechamento dos créditos do vídeo em questão não aparecem. Não sabemos se foi cortado, adaptado para ser exposto aos civis. O importante é que está sendo viralizado por aí e não custa nada dar uma olhada nas imagens escolhidas por eles.

Já vimos esse filme antes?
O Ultimo homem da Terra? (1964) - A última Onda? (1977) - Mad Max? (1981) Equilibrium? (2002) - Os filhos da esperança? (2006) - A estrada? (2009) O livro de Eli? (2010) – Melancolia? (2011) – O Dia depois de amanhã? (2004) 2012? (2009) - Guerra Mundial Z? (2013) - Divergentes? (2014)

Todos com os mesmos temas; fim de uma civilização e início de outra – e as várias maneiras de acabar com ela.

Enfim, esse tema sobre fim de ciclo é meu carro chefe. Meus textos exploram as inúmeras maneiras de nos preparamos para o que virá pela frente, ou o que já está acontecendo, mas teimamos em não acreditar.

Sábado, dia 22 de outubro 2016 falarei ao vivo no Hangout do Batista Junior às 17h sobre tudo isso. 

Será um bate papo informal com outros convidados na sala virtual no youtube que postarei aqui. Levantaremos questões que precisamos debater daqui em diante.

Não dá mais para esperar, não dá mais para duvidar que algo está para mudar o rumo da nossa história. 

A Casa Branca emitiu um comunicado para alertar seus cidadãos para os próximos 120 dias, sobre efeitos das tempestades magnéticas – Governo Alemão e outros pedem para seu povo faça estoque de comida e água e agora esse vídeo suspeito...

Eu trabalho com PREVENÇÃO e prevenção precisa de informação, muita informação, e sobre isso que daremos no sábado a você. O Vídeo do Hangout será postado no sábado nesse meu BLOG para que você assista quando quiser a gravação do encontro.

O tempo urge e pelo visto só temos 14 anos (2030) para esse impacto.
Eu já estou me movimentando, e você?

laura botelho



Vulcões ativos